sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Gravidez?!?!?! vira caso de polícia em Luís Gomes

Na cidade de Luís Gomes um caso mobilizou a sociedade local no dia de ontem. Uam suposta gravidez acarretou na instalação de uma ampla investigação que promete mexer com o juízo de muita gente nos próximos dias. Veja o relato de Alguiberto Morais, publicado no site www.serradeluisgomes.com.br. Luís Gomes - Chocada. Assim amanheceu hoje a cidade de Luís Gomes com a notícia de que a jovem Maria Cristina da Silva, de 19 anos, residente na rua Honório Bernardino, teria enterrado vivo, o seu próprio filho recém-nascido. O caso veio à tona depois que a enfermeira Maria Andréa de Oliveira A. Martins, que acompanhava o pré-n atal de Maria Cristina fez uma denúncia junto à polícia local.A enfermeira disse que recebeu de uma agente de saúde da zona rural, uma carta relatando que a jovem teria feito um aborto e enterrado o feto no muro da casa de Maria Neusa Borges, local onde acusada residia atualmente. “Como a paciente fazia o pré-n atal comigo, fiquei chocada, por isso resolvi denunciar o caso a polícia”, disse. Andréa Almeida contou à polícia que a começou o pré-n atal de Cristina já no sexto mês e que a criança estava bem e saudável. A última vez em que acusada esteve no posto de saúde para uma consulta foi no dia 23 do mês outubro passado e conforme as contas feitas com base na última menstruação da gestante, ela estaria no sétimo mês de gestação e no último dia vinte de cinco completaria oito meses. A partir disto, a polícia fez a prisão de Cristina e se deslocou até a residência da sra. Maria Neusa Borges para desenterrar o feto. Chegando lá constatou que no muro daquela residência o feto não podia ter sido enterrado, pois o mesmo era todo coberto por uma camada de cimento. Em contato com a dona da residência onde a denunciada morava, esta nos informou que até a última quinta-feira dia 22, a acusada estava com uma barriga que aparentava oito meses. Mas, depois que ela fez uma viagem para o sítio Pitombeira, não percebeu mais barriga nenhuma nela.Orientados pela própria jovem, os policiais foram até um bueiro que fica há cerca de 100 metros da residência de Dona Neusa, local onde a acusada informou ter enterrado o suposto filho recém-nascido. Sob as orientações da própria Cristina, a polícia começou o trabalho de busca ao suposto feto. Numa área cheia de lama e lixo vasculharam na esperança de encontrar o recém-nascido. No entanto sem sucesso. Durante mais de trinta minutos vasculhando a área que foi indicada como o local exato onde teria enterrado o recém-nascido, ela não demonstrou nenhum sentimento de culpa ou arrependimento. Muito pelo contrário, debochava dizendo que a polícia jamais ia encontrar o corpo do recém-nascido naquele local.Na oportunidade esta reportagem perguntou para a denunciada se o recém-nascido estava vivo na hora em que foi jogado na lama, ela respondeu que sim, e acrescentou dizendo que a criança estava se mexendo e com o coração batendo na hora em que foi deixado na lama. Às 16h desta quinta-feira, Maria Cristina foi encaminhada ao posto de saúda para passar por uma perícia com a médica Antônia Gomes Abrantes Barbosa, esta constatou que a jovem não está e nem esteve grávida nos últimos meses. Ela ainda nos adiantou que a paciente não apresenta um quadro de quem teve parto normal ou um aborto espontâneo nos últimos trintas dias. A única coisa que pôde perceber foi um aumento do útero, que pode ser qualquer outra coisa, menos uma gravidez. “Ela não apresenta um quadro de quem teve um filho normal ou um aborto nos últimos trinta dias. Indo mais longe, dá pra afirmar superficialmente que ela nunca teve filho normal. Ela só apresenta o útero um pouco crescido, nada que comprove gravidez”, disse.Em contato com Andréia, esta disse estava ciente que a criança tinha nascido no período certo, nove meses, tendo em vista que a jovem contou no sítio onde estava, que o parto ocorreu normalmente. A enfermeira disse que por decisão da própria gestante, nunca foi feito uma ultra-sonografia para constatar se Cristina estaria grávida e com quantas semanas de gestação ela realmente poderia está. Andréia ainda disse que a acusada torcia muito por um aborto espontâneo, chegando a declarar que a enfermeira não sabia do que ela era capaz de fazer com o próprio filho. O sargento Ataildo Alves, policial responsável pelo caso, disse que baseado nas informações dos profissionais de saúde e no documento do pré-natal apresentado pela jovem, será instaurado o inquérito policial para a averiguação dos fatos. Ele ainda disse a família de Neuza Borges, proprietária da residência onde a jovem residia, mandou avisar que não quer mais Maria Cristina morando com ela e está aguardando alguém da família para entregar e recomendar que seja feito o tratamento psicológico na jovem

fonte:giropeloestado

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