sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Alunos param por tempo indeterminado

Pau dos Ferros – Continua a paralisação dos alunos do curso de Educação Física do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que exigem melhor estrutura para garantir uma formação de qualidade. Durante o dia de ontem, uma comitiva realizou vários contatos com a imprensa e outros setores, no sentido de buscar apoio para a causa, que para eles é muito justa, tendo em vista a deficiência do campus diante da necessidade do curso para a região.O centro acadêmico se reuniu na manhã de ontem para elaborar uma série de documentações e requerimentos para encaminhar à diretoria do CAMEAM e ao reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) Milton Marques de Medeiros, para ver se obtém alguma resposta concreta. Na próxima semana a equipe espera ser recebida pelo reitor onde estarão tentando uma negociação com relação aos pleitos da turma.Preocupados com a morosidade da Universidade em organizar essa pendência, os acadêmicos deixaram claro que se não obtiverem qualquer resposta de Milton Marques, mediante as solicitações apresentadas, poderão ficar acampados na sede da reitoria ampliando ainda mais o movimento. A intenção dos alunos é chamar a atenção das autoridades e de outros alunos de núcleos da região que também são vítimas desse descaso.Segundo a estudante do 7º período Ubilina Maia, os alunos só voltarão a assistir aula quando tiverem firmado um compromisso com alguma coisa concreta. Ela deixa claro que as exigências solicitadas são todas baseadas nos papéis encaminhados aos órgãos competentes e que querem melhoria para o campus, no que diz respeito ao curso de Educação Física. “Não estamos pedindo nada de extraordinário; apenas aquilo que nos é de direito como acadêmicos do curso de Educação Física”, reclama Ubilina.Edneudo Fernandes, um dos coordenadores desse movimento e estudante do 7º período, disse que toda a equipe envolvida está disposta a tudo para conseguir fazer caminhar as soluções para esse problema. “Não temos nada a perder, porque para nós é preferível perder um ano a ter de terminar o curso de forma irregular”, acrescenta ele, referindo-se à ausência de aulas práticas, por não existir material básico, pista de atletismo, quadra poliesportiva ou piscinas.De acordo com ele, a mobilização estourou devido à falta de respostas do campus central e autoridades do Estado para esse problema. Segundo conta, a movimentação começou na penúltima greve em defesa da Uern realizada por toda a comunidade universitária requerendo melhorias salariais e de estrutura. “Conseguimos avançar em alguns pontos, porém até o momento só foram resolvidas algumas questões relacionadas a salários; a parte de estrutura continua a mesma coisa”, disse Edneudo.

fonte: jornal de fato

Nenhum comentário: